Super Traquina - Este título não faz grande sentido

Este blog é para ti filha!

segunda-feira, maio 30, 2005

E vai mais um.

A minha Traquina tem uma facilidade imensa em arranjar com que se entreter, mas ainda não arranjou nada que permitisse à mãe esticar a perna no sofá enquanto ela brinca.

Tenho que andar sempre atrás dela para evitar que bata com a cabeça no chão, mas a verdade é que nem sempre consigo e de vez em quando lá vai uma cabeçada. Nem com este constante movimento consigo emagrecer, mas isso já é outro assunto.

O novo hobbie da Traquina é agarrar-se ao que quer que seja, (até agarrada a uma parede se consegue pôr em pé) largar-se e cair com a fralda no chão. Ainda não percebi o porquê, mas a verdade é que ela parece gostar. À dias fez isso uma data de vezes repetidas, ora agarrada ao móvel, ora agarrada ao sofá.

Acho que as pancadas que dá com a cabeça lhe estão mesmo a afectar.

Sábado

Este Sábado foi dia de irmos ver a tia "Rancheira" na sua primeira saída oficial. Foi na Azinhaga, perto da Golegã. Não conhecia aquela zona, mas achei bonita.

Como sempre a minha Traquina portou-se lindamente. Quem a vê na rua e sentada no seu carrinho diz sempre que ela é um anjinho, mas se ela estiver ao nosso colo já ninguém diz o mesmo. É tão arisca a minha filha que agora nem colo quer, só quando está doentinha.

Na festa o pai comprou uma boneca "matrafona" para a Traquina que foi baptizada de Francisca e vai fazer companhia a outra "matrafona" chamada Margarida. Mas é apenas mais uma para o canto.
A Traquina não se entretêm com brinquedo nenhum, mas mesmo assim, gastamos dinheiro neles na esperança que um dia ela se esqueça das portas do móvel, do papel higiénico, do DVD, do balde, das batatas, das caixas de papelão, da tampa da máquina, dos albúns de fotografias... E agora a lista não tinha mais fim.

Quem é que se porta pior?

Na Sexta-Feira a Traquina ficou em casa com o pai.

Quando chego a casa está ela no corredor, assim que me vê liga o turbo e vem logo agarrar-se ás minhas pernas. Pego nela ao colo e em vez de fazer a pergunta habitual ao marido, desta vez pergunto à filha "O pai portou-se bem?".

Quanto mais o tempo passa mais me convenço que estou a precisar de férias.

Quando a Traquina fica em casa com a mãe, a casa está sempre mais desarrumada do que quando fica com o pai. Não costuma ser ao contrário??????

sexta-feira, maio 27, 2005

Obrigada

Obrigada a todas pelos votos de melhoras da minha Traquina.

Ela já está melhor e pronta para mais umas quantas traquinices.

quarta-feira, maio 25, 2005

Falar ao telemóvel

Estava eu sentada do sofá e a Traquina agarrada ás minhas pernas, tocou o telemóvel, atendi, falei e desliguei. A Traquina estendeu a mão como que a pedir e eu passei-lho para a sua mãozinha.

Qual não foi o meu espanto quando olhei para ela e a vi encostar o telemóvel à cabecinha como se estivesse à espera de ouvir alguma coisa.
Quando o pai foi a casa jantar estava eu toda contente e tentei fazer-lhe uma demonstração. Peguei no telefone, fingi que falei, dei-lho para a mão e ela atirou para o chão. Como sou teimosa voltei a repetir mas desta vez falei mais um bocadinho, telemóvel no chão outra vez. Mas o pai é mais esperto que eu, pôs o telemóvel a tocar, desligou e quando lho deu ela voltou a pôr na orelhinha.

Espertinha esta minha filha.

terça-feira, maio 24, 2005

Doentinha

Eram quatro da manhã quando a Traquina começou a ficar inquieta. Quando a fui levantar de manhã vi que estava com febre. Já estava destinado irmos ao Centro de Saúde por isso ia comigo para o trabalho. Com ela assim nem consegui ir trabalhar. Mais uma vez estivemos quase 3 horas para sermos atendidas, mas o importante é que fomos.

O dedo está apenas magoado e como a menina não se queixa é deixar andar que com o tempo passa, os sapinhos por cá continuam e a consequente falta de apetite e agora para ajudar à festa veio-se juntar a febre. Para a febre mais uma vez "dizem" os culpados são os dentes. Quantas mais vezes vai a minha Traquina ter febre e estar queixosa das dores sem os malvados dos dentes decidirem aparecer?

Com o desconforto da febre a Traquina acorda muitas vezes, como a mãe ainda estava acordada e na sala a ver T.V. foi buscar a Traquina. Ficámos as duas deitadinhas no sofá, mas o desconforto é tanto que mesmo ao colinho da mamã a minha menina não conseguia parar quieta. Eram 3 da manhã fui fazer-lhe o leite e ver como estava a febre. Dou-lhe o biberão, ela bebe sozinha e eu aproveitei para lhe pôr o termómetro, começo a sentir alguma coisa quente e húmida na minha perna. Pois, a Traquina aproveitou o rabinho ao léu para fazer um belo de um chichi no sofá.

Ó filha a mãe não aprende nunca.

Festa na praia

E o primeiro evento social nocturno e ao ar livre da Traquina teve saldo positivo.

No Sábado de tarde fomos ver um jogo de futebol e a Traquina esteve sempre sossegadinha ao colo da prima Marta, nem o barulho que os adeptos faziam a incomodava, o Trafaria subiu de divisão e o barulho foi mais que muito. À noite tivemos a festinha de anos da prima na praia e a Traquina portou-se muito bem, mas só queria ou a mãe ou o pai, não queria o colo de mais ninguém, já era sinal que alguma coisa estaria aí a vir. No Domingo ficámos em casa porque o pai foi trabalhar e para ele não ficar triste nós não saimos. Até fiquei espantada como durante o dia a Traquina mal se ouvia (logo ela que gosta tanto de gritar). Mais uma vez a mãe se distraiu e quando deu conta já o rolo de papel da casa de banho vinha no corredor. Chegada a hora de dormir chegaram também os gritos, mas já estou tão habituada que quando isso deixar de acontecer até vou sentir saudades (mentiraaaaaaaaa).

Como o dedo continuava inchado decidimos que na Segunda-Feira íamos ao Centro de Saúde falar com a médica.

sexta-feira, maio 20, 2005

Colher???

Ontem a neura era tão grande que nem me apeteceu escrever nada. Apesar de ter ido ao cabeleireiro e estar um espanto (modéstia à parte ;)) o astral não subiu nada. Mas hoje como é Sexta-Feira está no máááááááximo.

Ontem a minha Traquina aprontou mais uma, mas também quem me manda a mim ser tão distraida.

Estava a Traquina sentada no chão a brincar com a minha chave do carro (para não variar), e eu com o lanche pronto. Se lhe pegasse ia haver birra e por isso baixei-me para lhe dar o yogurte com bolacha, mas só lhe consegui dar uma colher. Começou numa gritaria que só visto, eu pousei a tigela no chão e peguei nela ao colo para a acalmar. Sempre que a tentava pôr no chão começava a choramingar e então fiquei a passear com ela pela casa. Confesso que nunca mais me lembrei da tigela, mas a Traquina assim que foi ao chão lembrou-se logo. Quando dei por ela estava sentada no chão com a tigela entre as pernas e a comer com as mãos. Como já estava mesmo tudo cheio de yogurt nem me estive a importar, fui buscar a máquina de filmar e a fotográfica e ainda me fartei de rir. Aproveitei para lhe ensinar que se comia com a colher, mas a Traquina não quis nem saber as mãos levam mais quantidade. Quando revelar o rolo ponho aqui umas fotos. Como é de prever logo de seguida hora do banho, mas como ainda não estava contente, enquanto eu estava a preparar a àgua ainda andou a passear pelo corredor e a agarrar-se ás portas (eu já só via era yogurt).
O maridão quando chegou para jantar nem queria acreditar no que via, teve que ficar a tomar conta dela para eu conseguir limpar alguma coisa.

Mudando de assunto, a minha Traquina é muito forte já teve um grande corte na mão que ninguém sabe como o fez porque ela não chorou e ontem quando saí da ama vi que tinha um dedo muito inchado e vermelho. Telefonei à ama (que anda sempre em cima da menina, nem a deixa andar sossegada) a perguntar se sabia o que era aquilo e ela disse que não tinha dado conta de nada. Fui à Farmácia e o médico disse que aquilo não parecia entalão nem se parecia com nada, aconselhou a aguardar mais uns dias para ver a evolução. Hoje já está negro junto à unha, por isso já dá para perceber que foi mesmo entalado, mas continuamos sem saber como o fez porque mais uma vez não se queixou.

E para não variar já vai longo o testamento.

quarta-feira, maio 18, 2005

Questionário

Recebi este questionário da querida Ana e Tesouro Precioso e como tempo não me falta vou responder.

Que fazes neste momento?
Neste momento estou no trabalho e para não variar muito ando a dar uma voltita pelos blogs e a responder ao questionário.

Que planos tens para o fim-de-semana?
Como nos úlimos fins-de-semana iremos até à praia brincar um bocadinho na areia, Sábado de noite temos a festa de aniversário da prima Marta e vai ser o primeiro evento social nocturno e ao ar livre da Traquina. No Domingo vamos deixar o pai decidir o que lhe apetece fazer.

Que coisas te causam stress neste momento?
Neste momento causa-me stress os sapinhos que decidiram "alugar" a boca da minha menina e o não ter trabalho para fazer.

Que fizeste desde o acordar até agora?
Ainda não fiz muita coisa
6.30 Levantei-me e como a Traquina já estava acordada deitei-a ao pé do pai para dormir mais um bocadinho enquanto eu fui me arranjar e preparar o saquinho dela para levar para a ama.
7.15 Acordei a Traquina, troquei-lhe a fraldinha, disse umas vinte vezes "Não" e vesti-a.
7.30 Saimos de casa e vou deixar a menina na ama, onde temos que subir até um 3º andar.
7.50 Entro no carro rumo ao trabalho e ainda tenho tempo para evitar que um atrasado se estampe na traseira do meu carro.
8.00 Entro no trabalho, ou melhor emprego e aqui estou, só eu e o pc.

A quem vais passar este inquérito fantástico?
Vou passar à Carla e aos seus 2miminhos para ela se distrair dos vírus e doenças acabadas em ites, à Clara para ver se o inquérito a faz pensar no fim-de-semana e assim ficar mais bem humorada e ainda à Carla Isabel.

Sapinhos

Pois é, estava eu a contar de vir hoje com um novo look mas não, o cabelo está igual a ontem.

Saí do trabalho toda contente e fui buscar a Traquina à ama, ela pode ser irrequieta mas não gosto de a deixar lá depois de sair do trabalho. Telefonei à minha mãe e combinei com ela na porta do cabeleireiro em Lisboa para tomar conta da menina.

Quando chego à ama recebo a notícia, a menina tem umas coisinhas brancas na boca que parecem sapinhos. Telefono para o centro de saúde para falar com uma enfermeira. A enfermeira aconselha a levar a Traquina ás urgências porque pode não ser sapinhos e é melhor ser o médico a confirmar. Ganhei uma viagem de ida e volta a Lisboa buscar a minha mãe porque não tinha forma de aquela hora contactar com ela. Mais uma oportunidade para chatear a cabeça à mãe para ela andar com telemóvel, mais uma vez não resultou.

No Centro de Saúde foi rápido, foram só duas horas e meia de espera para estar no gabinete do médico 3 minutos. E estava a ver que tinha que ser eu a fazer o diagnóstico, a médica não estava a ver nada e como a menina não se queixava pensava que não era nada. Eu é que tive que lhe dizer para onde ela devia de olhar. Passou a receita e "Podem ir embora", nem tive tempo de perguntar porque é que isto aparece.

Na sala de espera a Traquina esteve sempre bem, apesar de para variar estar carregada de sono, mas não parou um segundo. Até havia pessoas a comentar que se estava cheia de sono porque não dormia, tivémos que explicar uma data de vezes que não dorme de dia. Só queria era saltar do colo da avó e ir para o chão gatinhar.

terça-feira, maio 17, 2005

Levantar o astral

Como não gosto de estar com o astral em baixo, e o que me levanta o astral é gastar dinheiro vou juntar o útil ao agradável e vou ao cabeleireiro. Mato dois coelhos de uma cajadada só, levanto o astral e a auto-estima.

Só para confirmar o meu destreino em trabalhar. Levanto-me da secretária com um papel na mão para enviar por fax. Vou até ao fax, marco o número, carrego no iniciar e volto para a secretária. Quando me sento olho para a mão, espanto o meu que tenho na mão o papel que queria enviar por fax. Falta de hábito.

Aborrecida

Como ando aborrecida nem me apetece escrever nada.
Aborrecida com a vida, com o maridão, com a filhota, COMIGO MESMA, com o patrão, com a minha mãe, com a ama da menina, resumindo, ando aborrecida com tudo e com nada.

Como já disse antes não tenho nada para fazer aqui no trabalho e como me sinto bastante cansada da minha cabeça queria tirar uma semaninha de férias, mas o patrão diz que não vai dar.

Estou que nem posso!!!!!!!!!!!!!!

Agora passados 10 meses é que ando cheia de dúvidas quanto a ser uma boa mãe, e se tem dias em que acho que sou tem outros em que não acredito mesmo nisso. A única coisa que me aborrece na Traquina é ela dormir muito pouco durante o dia e depois fica com a birra do sono, mas nem assim dorme. Mesmo quando está a cair de sono tem sempre que gritar muito até adormecer. E quando digo gritar é mesmo gritar e não chorar. Tem dias em que acho que não aguento mais.

Mas mudando de assunto.
Aproveito o tempo "livre" (dentro de 4 paredes) que tenho e ando a fazer umas alterações aqui no blog. A Clara e a Ana têm sido uma grande ajuda, fica aqui publicamente o meu obrigada ás duas. Mas só vou descansar quando conseguir fazer um Template de raíz.

sexta-feira, maio 13, 2005

Os meus amores

Ontem estava aqui eu tão entretida a escrever sobre os meus amores e nisto faltou a luz.

Os meus amores são os meus sobrinhos. O B. tem 4 anos e o G. tem 2 e são irmãos.
Tenho tantas saudades deles. Quando o B. nasceu a tia ainda era solteira e todos os Sábados ia buscá-lo para irmos passear. Eram tão divertidos esses nossos momentos a 2. Tenho tantas saudades, mas a vida muda.

Também são 2 Traquinas os meus meninos. O meu G. já sabe contar até 11, isto de ter um irmão mais velho e com pouca diferença de idade está a fazer com que ele aprenda rápido.
O G. é uma loucura com a prima, se não nos pomos a pau ele deita-se em cima dela só para lhe dar beijinhos. Foi a ela que ele deu o primeiro beijo a sério, quando lhe pediamos ele dava sempre a cara, mas à prima deu com a sua boquinha. O B. também gosta muito da prima, mas o que gosta mesmo é de acordá-la. A minha filhota não é muito dada a afectos e gosta pouco de beijos (com muita pena da mãe que adora agarrá-la e beijá-la) então o B. aproveita quando ela está a dormir para lhe dar beijinhos e fazer festinhas. Escusado será dizer que ela acorda logo, mas como já de si dorme pouco não tem problema.

Agora podia ficar aqui o resto do dia a escrever sobre os meus amores, mas não pode ser.

É impressão minha ou quando começo a escrever não consigo parar? :-D

Quando a tia pergunta quem são os meninos lindos da tia eles respondem "Sou eeeeeeu.", e quando a mãe pergunta ao B. quem é o bebé lindo dela ele responde "É a Catariiiiina.". Sim porque ele já não é um bebé :))))))))

quinta-feira, maio 12, 2005

Na Terça-Feira a Traquina fez 10 meses e como a ama não podia ficar com ela, a mãe ficou em casa com ela.

Foi um dia como tantos outros, ando sem vontade de sair e por isso ficámos todo o dia em casa. Ficar fechada em casa com uma traquina é dose. Cheguei ao final do dia mais cansada do que quando vou trabalhar. A Traquina não pára quieta nem um segundo. Agora que aprendeu a abrir as portas do móvel e gavetas não quer outra coisa. É vê-la a brincar com os albúns de fotografias do pai (os dela são mais pesados), com as muitas revistas que a mãe guarda de bebés e que não queria estragadas, com tudo o que são comandos ou telemóveis, mas nem se chega perto dos brinquedos dela. Vou ter que tirar o que tenho dentro das portas de baixo do móvel e vou deixar lá pouca coisa porque ela gosta de tirar tudo para fora e depois entra ela lá para dentro. Dormir continua sem ser com ela e anda a comer muito mal.

Ainda não se esqueceu do papel da casa de banho e o pai como acha gracinha deixa sempre a porta aberta.

Eu arranjei um entretenimento novo no trabalho (que cada vez há menos), ando a ver se aprendo a fazer templates. Não é nada fácil, e ainda menos para quem nunca gostou de informática. Mas o que mais voltas à cabeça me anda a dar são os links, não atino nem por nada.

segunda-feira, maio 09, 2005

Mais um fim-de-semana sem descanso

Sábado de manhã, acordar e aproveitar para fazer alguma coisa em casa.

Como não posso estar sempre de volta da Traquina ela tem que arranjar com que se entreter, mas não se atrapalha muito com isso. Como todos os bebés quando está muito tempo sem se ouvir é porque anda a fazer das suas. O novo entretém é mesmo tirar o papel higiénico do rolo, e gosta tanto que no Domingo voltou a desenrolá-lo quase todo. Tiro-a da casa de banho, fecho a porta e vou para a cozinha. Outra coisa que a Traquina também gosta é de se agarrar às portas a chorar. Quando o pai vem a casa jantar e volta a sair para ir trabalhar a Traquina fica um bom bocado em pé agarrada à porta da rua a chorar, até que se esquece porque está a chorar e vai arranjar que fazer em outro lado. Ela estava habituada a andar pela casa toda, mas desde que fez "amizade" com o papel higiénico fecho-lhe a porta da casa de banho. Então dou com ela agarrada à porta e a chorar.
"Filha, quando te esqueceres do rolo a mãe volta a deixar-te ir brincar com àgua para o bidé."

Mas voltando ao fim-de-semana, Sábado de manhã em casa, almoço em casa da bisavó da Traquina e passeio a tarde inteira no Parque das Nações com as maluquinhas das amigas Bruna (quase 8 anos) e Rita (12 anos) e claro a não menos maluquinha da mãe. A Traquina adora andar a passear é vê-la sentada no carrinho a rir, a conversar, a descalçar o sapato, a tirar o chapéu. Andámos no Teleférico e foi muito divertido ver a Bruna a meter-se com as pessoas que iam nas cabines que se cruzavam com a nossa.
Nem mesmo o passeio lhe abriu o apetite, esteve o dia todo a comer bolachas e a beber chá, não sei se foi pelo calor mas não queria nem a sopa nem a pápa. Quando caiu à cama foi só beber o leitinho e uma das poucas vezes não houve birra.
Domingo de manhã praia, desta vez não fomos à areia e andámos só a passear cá em cima no "calçadão". Almoço em casa da tia Lídia e mais uma vez não comeu a sopa, mas para compensar comeu arroz e pato. O pai ainda a tentou enganar e pôs primeiro a sopa na colher e depois arroz, mas assim que entrou na boca saiu e depois para voltar a comer punha a linguita de fora na colher via o que era e só depois deixava que lhe levassem a colher à boca. O resto da tarde foi passada em casa com a mãe, que o pai teve que ir trabalhar, mais um assalto à casa de banho e sem querer comer.

A chave do carro?

Era Sexta-Feira ao final da tarde, estávamos despachadas para ir jantar com o pai, mas faltava algo. A chave do carro não estava no sítio do costume, de repente a mãe lembra-se que a Traquina trazia a chave na mão do carro até casa.

Quando cheguei a casa já eram horas do lanchinho, então apenas a deixei ir para o chão, para poder ir tratar do lanche antes que ela tivesse fome e nunca mais me lembrei da chave. Só mesmo na hora de sair e quando precisei da chave é que me lembrei. Corri a casa toda à procura, mas sabia que tinha que estar algures pelo chão. Enquanto a mãe procurava passava pela Traquina que estava no corredor agarrada ao balde que tinha àgua de lavar o chão. Passava por ela, pegáva-lhe e deixava-a na sala para continuar a procura e nada, já estava atrasada afinal o pai só tem uma hora para jantar. A Traquina voltava para o balde, até que finalmente se fez luz, se ela não larga o balde algo se passa. Já é de prever onde estava a chave, claro que estava dentro do balde submersa na àgua (nem sei como não se estragou o comando).

Mas a aventura não fica por aqui. Finalmente já tinha a chave numa mão, a Traquina no colo e até tinha medo de olhar para o relógio, metemo-nos no carro e lá vamos nós. O tempo a passar, o telemóvel a tocar, o carro da frente a travar e a mãe sem ter tempo para parar. Resultado, um Sr. muito simpático que achou que a tinta que tinha saltado do pára-choques não era grave, o capôt do meu carro que não abria e os apoios do farol e pisca direito partidos e a mãe com dores de cabeça.

Ainda bem que a Traquina não começou a chorar senão os nervos ainda iam aumentar.

sexta-feira, maio 06, 2005

Riso novo

Desde há uns dias que a traquina andava pela casa a fazer uns barulhos muito esquisitos.

Ontem consegui perceber que esses barulhos são o seu novo riso. Primeiro faz um barulho como se tivesse com falta de ar e depois dá uma gargalhada. Para ela tudo é uma festa, basta ver o chuveiro ligado e lá está ela a dar enormes gargalhadas. De manhã estava eu com a perninha esticada no sofá e a traquina andava de volta do pai. Começo a ouvir as suas gargalhadas, vinham da casa de banho, estava o pai a tomar banho e a traquina em pé agarrada à banheira a andar de um lado para o outro toda feliz da vida.

Dá um prazer enorme ouvir aquela piquinina a rir e a tagarelar.

A muda da fralda é sempre uma aventura. Desde há muito tempo que tive que tirar um "curso intensivo" de vesti-la de rabo para o ar. A fralda é que ainda não consigo. A traquina não pára quieta nem um bocado, e quando digo isso não estou a acrescentar nada. Para deitá-la só quando está mesmo carregada de sono, estar sentada com ela ao colo é difícil e deitá-la no nosso colo ou em outro qualquer lugar é impensável. Quer é andar na vidinha dela e não a incomodem. Voltando à muda da fralda, assim que a dispo e tiro a fralda lá vai ela, põe-se de rabo para o ar e já ninguém a segura. Levo o tempo todo a virá-la e a dizer "NÃO". Um destes dias estávamos as duas a ver quem era mais teimosa, eu a dizer o tão dito não e quando olho para ela estava a dizer que não com cabeça.

Mas quem é que lhes ensina estas coisas??????

Costuma-se dizer que o peixe morre pela boca e é bem verdade, eu costumava dizer que pessoa mais teimosa que eu ainda estava para nascer, mas agora já nasceu e chama-se Catarina.
E ontem lá tive um Feriadito que me soube tão bem.

Fiquei em casa com a minha filhota que se portou muito bem, até dormiu uma boa sesta (coisa inédita nela). A temperatura dela já voltou ao normal, mas os dentes de cima teimam em não aparecer.
A minha piquena gosta pouco de dormir, e como tal, ontem lá acordou às 8:30. Até que nem me posso queixar porque nem acordou muito cedo. Estive a manhã toda, como sempre, a chamar por ela. "Não mexe, vais cair, cuidado, não te quero aí, olha os dedos, cuidado com a cabeça...". Qualquer dia gasto-lhe o nome.
De tarde quando finalmente consegui que dormisse, resolvi ir fazer alguma coisita e lá fui eu para o quarto dar a volta ao roupeiro e pôr em sacos tudo o que já não ia usar (até porque uma grande parte da roupa que tinha não me serve). Mas num instante a traquina acordou e foi se entreter entre cabides e tecidos.
Num momento de distração largou tudo, foi em direcção à mesinha de cabeceira começou a puxar o fio do candeeiro e só parou quando levou com ele na cabeça. Fomos então para a sala onde os perigos são menores, mas aí não lhe interessa estar. Quando dei por ela estava no corredor de volta dos sacos com a roupa para dar, calças para aqui, camisolas para ali e sacos para acoli. Esperamos que o pai hoje já tenha ido pôr os sacos no contentor, não me apetece andar outra vez a dobrar a roupa e voltar a pôr tudo nos sacos.

quarta-feira, maio 04, 2005

Palminhas ó laré palminhas

A minha menina está cada vez mais esperta. É incrivel como ela aprende tão rápido.

Estava ela na janela de um 3º andar e assim que viu a mãe a sair do carro começou logo a rir e a amarenhar pela ama acima. Meti-me com ela e continuei em direcção à porta do prédio, deixou de me ver e começou a choramingar. Assim que me vê quer vir para o meu colo, e depois quer o colo da ama, e depois quer o meu, ama, eu, ama, eu, e não se consegue decidir, a não ser quando o pai vai comigo buscá-la. Quando o pai vai buscá-la ela vai para o colo dele e não o larga mais. "Limpa a baba pai."

A traquina já bate palminhas, já manda uns beijinhos muito parecidos que quando diz papa (mas eu sei que são beijinhos, ou quero mesmo que sejam :)), e tosse quando quer chamar a atenção.

Desde há 2 dias que anda a comer mal, anda muito rabugenta e apesar de não ter febre tem a temperatura mais alta que o normal. Malvados dentes que não rompem nem deixam de chatear. Mas pelo menos assim já consigo deitá-la por volta das 22 horas. A hora normal de a deitar é entre as 23 e as 24 horas. Quase todos os dias lhe explico que uma bebé com a idade dela tem que dormir mais cedo, mas a minha filha é apologista do ditado "Quem muito dorme pouco aprende.", e é vê-la a dormir apenas 7 horas por noite e de dia não chega a uma hora.

2 aninhos

A neura ontem era tão grande que nem me lembrava da data especial que era.

À hora do almoço aparece aqui no meu trabalho o maridão a perguntar que dia era. Já tinha olhado muitas vezes para o dia, mas não me tinha lembrado do que esse dia é para nós.
Ontem fez 2 anos que o maridão me pediu em namoro pela vigésima vez e eu finalmente resolvi aceitar. Fez ontem 2 anos que a minha vida mudou por completo. Não fizemos nada de especial porque para nós todos os dias são especiais, mas também porque me esqueci e já não tive tempo de preparar nada.

Tenho a certeza que ainda vamos contar muitos mais anos juntos.

terça-feira, maio 03, 2005

Com a neura

Hoje estou com uma neura que nem consigo escrever nada. Se não fosse pela minha filha já tinha largado este emprego.

Desde há uns meses para cá que não temos dia para receber. Isto para quem tem contas a dias certos para pagar faz diferença. Ainda hoje disse ao patrão "Até custa a levantar de manhã, a motivação é nenhuma."
Estou tão cansada disto que hoje não consigo escrever de outra coisa. Venho todos os dias trabalhar, mas trabalho não há. Tenho que estar aqui 6 horas sem fazer nenhum. De início até era giro, vinha para a net e entretinha-me na conversa, ou ia ter com os meus colegas e ficávamos a falar de nada, mas já nem isso me apetece.

Se não fosse por sair cedo e poder estar mais 2 horinhas com a minha filhota, e estar tão perto de casa já há muito que tinha feito pela vida. Mas também da maneira que andam as coisas em termos de emprego até tenho medo de arriscar.

Mas com isto tudo sinto a minha sanidade mental a fugir, hoje estou mesmo irritadaaaaaaaaa.

Já desabafei mas ainda não me sinto melhor.

segunda-feira, maio 02, 2005

Que tempo!!!!!

Pois é, este fim-de-semana não correu como esperávamos.

Saimos de casa no Sábado bem cedinho para irmos até à praia respirar o arzinho. Logo que entramos na auto-estrada o primeiro contratempo, houve um acidente e trânsito está praticamente parado. Para as horas que eram o sol até já brilhava bem, nada fazendo prever o tempo que iamos apanhar na praia. Chegados à praia e com o sol já murchinho saimos do carro e sentimos logo uma brisa fresca, mas como a traquina está habituada a andar na rua assim mesmo isso não nos demoveu. Começámos a caminhar no "calçadão" da Costa da Caparica e outro contratempo. Não se pode andar no "calçadão" porque agora em começo de época balnear lembraram-se de andar a revirar pedras e areia nas praias, depois não querem que o mar se revolte. Mas mesmo assim fomos empurrando o carrinho pela areia (até então o pai não percebia o porquê de se comprar um carrinho tão grande para a traquina). Pouco tempo passado lá se enconde o sol e dá lugar a umas nuvens negras. Inversão de marcha, meter tudo no carro e seguir viagem para outras paragens que estas já deram o que tinham a dar.

O Domingo também não foi nada como tinha sido planeado. A avó trabalhou até tarde e só perto da noitinha demos um pequeno passeio com ela à beira rio no Parque das Nações, mas também aí não estava muito agradável devido ao vento frio que se fazia sentir.

Este fim-de-semana a traquina esteve muito calminha, será que já lá vêm mais dentes? Nem o ar da praia ajuda. Tirando as birras que faz cada vez que vê o pai e ele não lhe pega ao colo e ter sido apanhada a comer esferovite, foi tudo normal.

"Filha, o pai também queria ter mais tempo para estar contigo, mas nem sempre é possível."
 
  • Primoca
  • Cunhado