Super Traquina - Este título não faz grande sentido

Este blog é para ti filha!

quinta-feira, junho 30, 2005

Despir e vestir

Já há algum tempo que quando estamos a despir a Traquina da cintura para baixo ela nos ajudava. Puxo-lhe os calções, saia, calças ou cuecas para os tornezelos e ela levanta um pezinho e de seguida levanta o outro. Agora começou também a ajudar a despir as camisolas. Basta lhe tirarmos um bracinho da camisola que ela trata do resto.

O pior vem mesmo é na hora do vestir. Vestir a Traquina nunca foi fácil, nunca gostou de estar quieta e tudo o que implique ela estar quieta é sempre um desafio. Mas agora como já sabe ajudar a despir é pior ainda. Estamos nós a vesti-la e ela a tentar se despir. Enfio a camisola primeiro na cabeça e enquanto estou a tentar enfiar um braço na manga já ela tirou a cabeça. A minha sorte é que já não me preocupo em chegar tarde ao emprego, caso contrário era um stress todos os dias de manhã.

A Traquina anda outra vez com a temperatura alta e a querer encostar-se no nosso ombro, espero que seja desta que lá venham mais dentes, mas parece que já se vê qualquer coisinha. Nunca conseguimos ficar com a Traquina ao colo aninhada nos nossos braços, só mesmo quando está doentinha ou com dores e nós nesses dias aproveitamos (e sabe tão beeeeeeeeeeeeeeeeeeeem).

segunda-feira, junho 27, 2005

Já tenho net

Apartir de hoje já tenho net novamente no trabalho. Mas ando com uma "lua" tão grande que nem me apetece escrever, ler, ver, conviver, resumindo, não me apetece fazer nada.

A minha Traquina está cada vez mais eléctrica, não se cansa e ninguém a consegue parar. Já diz papá e mamã. Já se aguenta muito tempo em pé sem estar segura a nada, e no Sábado o papá viu o primeiro passinho da Traquina, mas deu só um e não voltou a fazê-lo mais.

Voltou a aparecer com mais cortes na mão, desta vez tem dois cortes no dedo e mais uma vez não sei onde o fez. Mas a minha cunhada diz que deve de ser nas tampas dos tachos.

No Domingo fomos à praia com o Padrinho, a tia e os primos. A Traquina fartou-se de comer areia e de dar trambulhões. Agarrava-se às costas do primo B. e começava a beliscá-lo e a puxar-lhe o cabelo e ria-se. O primo zangou-se e abanava-se de modo a que a Traquina caísse na areia. Ficava a olhar para nós e como via que nos riamos voltava a levantar-se e a ir meter-se com o primo outra vez.

Em casa continua a pôr tudo em pantanas e a não ligar nenhuma a brinquedos.

quarta-feira, junho 22, 2005

Sem net no trabalho

Já desde Sexta-Feira que estou sem net no trabalho, e o maior transtorno que isso me causa é não poder actualizar este blog com a frequência que gostariam, mas também o não poder espreitar os blogs a que já tanto me habituei. Agora estou em casa da minha mãe, mas tenho que me despachar.

Este fim-de-semana foi caracterizado por quedas, nunca a Traquina caiu tanto. Fez um galo de um lado da cabeça e uma negra do outro. De uma das vezes atirou-se de cabeça do sofá numa tentativa desesperada de fugir ao dormir. Nunca mais a vou forçar a dormir, não vale a pena, não dorme de dia nem sozinha nem acompanhada. Se a médica ralhar por a Traquina estar pequenina "temos pena".

sábado, junho 18, 2005

Vocês minhas amigas têm muita razão

Realmente já não sei o que fazer a tanta baba. Acho que só um lençol não chega.

Fiquei sem net no trabalho, daí não ter dito nada na Sexta-Feira.

A minha Traquina na Quinta-Feira mais uma vez surpreendeu a mãe.
Fui buscá-la à ama que mora no 3º andar e como sempre entre muita brincadeira e dizer adeus lá viemos embora. No 2º andar já a vizinha estava à nossa espera (imaginem o barulho que fazemos para a vizinha vir à porta). A Traquina estava no meu colo e eu estava na conversa. Como estava muito calor deixei a Traquina ir ao chão, mas fiquei de olho nela. Ficámos embasbacadas quando a Traquina começou a subir as escadas. Os dois primeiros degraus ainda subiu com os joelhos, mas os outros todos seguintes já subiu com o pezinho direito. Sobe é sempre com o mesmo. Imaginem a minha cara de parva embevecida a ver aquilo. Gritei logo pela ama que veio ás escadas e para não variar ficou logo toda preocupada. A Traquina subiu todos os degraus até ao 3º andar e eu só ia atrás dela para a amparar, mas não foi preciso.

Ainda me dizem que será pior quando começar a andar, mas eu começo a suspeitar que pior será difícil.

quinta-feira, junho 16, 2005

O pai dá

Não, a Traquina ainda não fala. Começou este fim-de-semana a dizer mamã, mas se lhe perguntam onde está a mãe ela olha para o pai e se lhe perguntam pelo pai ela olha novamente para ele.

Agora quando o pai está presente a mãe não lhe pode dar de comer. Ontem estávamos a jantar e para não variar muito andava a Traquina de volta de nós, ou melhor dizendo de volta de mim, a pedir papinha. Estávamos a comer esparguete e quando eu lhe dava um bocado ela não queria, fechava a boca e resmungava. O pai tentou dar-lhe um bocado e ela abriu logo a boca. O pai dá-lhe bocados grandes, mas ela não se atrapalha, fica com o esparguete pendurado mas já sabe chupar e em um instante o puxa para dentro da boquinha. Que espertinha a minha Traquina. Também já sabe soprar, vê o pai a soprar a comida e faz o mesmo. Qualquer dia inundamos a casa com tanta baba.

Começo a pensar que os bebés agora já nasce ensinados. Parece que foi ontem que nasceu e já aprendeu tanta coisa. Mas acho que o facto de dormir pouco também ajuda a que aprenda mais.

terça-feira, junho 14, 2005

Jantar sem a Traquina

Como eu já tinha saudades de jantar sossegadinha.

Em casa os jantares são sempre atribulados. Temos que estar sentados à mesa e ao mesmo tempo a dar da nossa comida à Traquina que está no chão, temos que ir buscá-la à cozinha, à casa de banho, ao quarto. Não pára um segundo, e quando digo um segundo é mesmo. Quando comemos fora de casa o cenário é ainda pior. A Traquina não consegue estar sentada nem na cadeirinha nem no carrinho, só quer andar a gatinhar no chão do restaurante, e como não deixamos grita a bom gritar que ficam todas as pessoas a olhar para nós.

Ontem quando recebemos o convite para irmos jantar a casa de um amigo do pai ficámos a pensar "Vamos, não vamos, vamos com ou sem Traquina". Como era um jantar de amigos mas também para falar de uns assuntos que temos para tratar resolvemos deixar a Traquina com a avó. A Traquina gosta muito de estar em casa da avó, e como estão habituadas uma à outra ficam bem.

A avó não achou foi muita piada quando a fomos buscar ás duas da manhã, mas há assuntos que não podem ser tratados em "cima do joelho", levam o seu tempo.

O pior mesmo foi o meu maridão que desde que saímos de casa do amigo, até chegarmos a casa da minha mãe não se calou um bocadinho. "A nossa filhota é linda, temos que a ir buscar, até tenho saudades das birras", isto tudo repetido para aí umas 300 vezes cada.

segunda-feira, junho 13, 2005

Este fim-de-semana que passou fomos até Vila Viçosa conhecer uns amigos do pai.

A Traquina divertiu-se muito. A S. tem um quintal e nele têm duas piscinas para o seu piolhinho Dani e os amiguinhos brincarem. A Traquina era a mais pequenina que lá estava. Os mais crescidinhos andavam a brincar nas piscinas que estavam cheias de bonequinhos. Quando olhámos para a Traquina já ela estava meio na piscina e meio fora. Lá a despimos, tirámos a fraldinha e lá foi ela toda contente para dentro de àgua. Andava sempre a entrar e sair sozinha da piscina, os outros pais que lá estavam ficavam mais preocupados do que eu e o maridão. Sabemos que a nossa filhota se desenrasca bem sozinha e tudo o que tenha altura suficiente para ela alcançar com a perninha alçada não é um entrave para ela. Mas até me admirei que não se lembrou de beber àgua.

Ao final do dia fomos passear até Espanha e há vinda de regresso a Vila Viçosa a Traquina lembrou-se de começar com o "berreiro" e só se calou quando chegámos a casa.

De noite a Traquina adormeceu no carrinho e depois o pai foi deitá-la numa caminha improvisada no quarto do Dani. Quando a Traquina acordou para comer às 2:10 da manhã tive que acender a luz para lhe trocar a fralda. Ela começou a olhar em volta e como não conhecia o sítio foi o suficiente para já não querer dormir e preferir ficar a explorar o quarto. Tivemos que mandar o paizão para o chão e ficar a Traquina com a mãe na cama até ela voltar a ter sono.

No regresso a casa, no Domingo, a Traquina estava tão cansada que fez quase a viagem toda a dormir. Mas ainda acordou a tempo de fazer mais uma gritaria uns minutinhos antes de chegarmos a casa. Não pode estar parada que começa logo a gritar.

quinta-feira, junho 09, 2005

Treinar para a passagem do Ano

A Traquina anda a treinar para fazer muito barulho na noite da passagem do ano.

As gavetas lá de casa já não são novidade para a Traquina, mas até aqui só as abria. Desde há uns dias para cá que nada pára dentro delas, é um instante enquanto está tudo espalhado pelo chão. Mas o que a Traquina mais gosta são as tampas das panelas e dos tachos. Tira-as para fora e depois bate em tudo o que é sítio. Quando ela está por perto ninguém consegue conversar tal é a barulheira.

Ontem, em casa da avó, quando demos por ela estava a tentar arrumar um tapete dentro de uma gaveta. Sim, porque a Traquina desarruma mas também já começa a querer arrumar. Pena que só arrume o que não deve e onde não deve. Já nem a roupinha dela toda cheirosa e passadinha a ferro está sossegadinha nas gavetas.

terça-feira, junho 07, 2005

Alçar a perninha

Desde que aprendeu a alçar a perninha a Traquina não quer outra coisa.

Ontem estava a dar-lhe banho e como sempre deixo-a brincar um bocadinho. Enquanto ela brinca eu vou preparar-lhe a roupa para vestir, ou melhor dizendo, ia preparar-lhe a roupa. Já é normal ela deitar os bonecos para o chão para a mãe apanhar e ela voltar a atirá-los, mas ontem foi diferente. A Traquina atirou os bonecos para o chão e quando a mãe dá conta já está ela com uma perna de fora da banheira e pronta para se atirar para o chão atrás dos bonecos. Sentei-a de novo e fiquei a apreciar, agarra-se à banheira, põe-se em pé e alça a perninha até conseguir ficar com o pé apoiado na banheira, depois é só dar um empurrão e fica com a perna pendurada para fora. Agora acabou-se a mãe ausentar-se da casa de banho, tenho que me mentalizar que apenas dois olhos não chegam.

Tchau

O meu bebé já diz tchau.

Se alguma pessoa fôr embora e lhe disser tchau ela responde com a mãozinha, mas quando a mamã a deixa na ama de manhã bem que fica com o braço cansado e a menina nada, só se ri.

Regra geral os bebés dizem primeiro papá ou mamã, mas a minha Traquina tem a mania de ser original e diz "Olá". Já há algum tempo que ela o dizia algo que se assemelhava a isso e só agora diz mesmo nítido e então já podemos ter a certeza. E é a única coisa que ainda diz.

sexta-feira, junho 03, 2005

Hora do banho

Quando chega a hora do banhinho a Traquina fica ainda mais eléctrica.

Ainda estou a encher a banheira e já ela anda lá de volta a empoleirar-se e a molhar as mãos. Para a despir é preciso muita paciência, por ela ía de roupa e tudo, começa a rir à gargalhada e a fugir. Assim que entra na banheira acalma. Sento-a e deixo-a brincar um bocado enquanto fico a apreciar. Farta-se de conversar, levanta-se, senta-se, xapinha. Tem 3 bonecos que lhe fazem companhia, um sapo, um patinho e uma baleia, atira-os para o chão e fica a espreitar. Os bonecos têm apito e por aí entra àgua lá para dentro, mas também é por aí que sai direitinha para a boca da Traquina. Outra brincadeira que gosta muito é sentar-se de perninha aberta e dobrar-se para a frente a meter a cara debaixo de àgua e beber. Quando levanta a cabeça até vem engasgada porque engole muita àgua ao mesmo tempo.

Quando chega a hora de lavar é que é pior, porque agora a mãe já não consegue fazer da menina o que quer e tem que a lavar na posição que ela quiser estar. Já nem a consigo deitar para trás para tirar o shampoo, sou eu a deitá-la e ela a levantar-se. Levanta-se mais rápido do que eu a deito.

Quando a ponho ao colo em pé para sair é vê-la a arrotar da àgua toda que bebeu. Desidratada a Traquina não fica.

quinta-feira, junho 02, 2005

Subir para o sofá

Pois é, a minha Traquina já sobe para o sofá, mas claro que com a ajuda de um banquinho.

A neta da ama da Traquina estava no sofá a brincar com as suas louças e a Traquina queria lá chegar mas não conseguia. Punha-se em bicos de pés e mesmo assim não conseguia. Ao pé do sofá estava um banquinho pequenino que é delas brincarem. Mas como a Traquina não se atrapalha agarra-se ao banquinho toca de levantar a perninha e quando dão por ela já está em cima do banco de joelhos, daí a pôr-se em pé é um instante. Assim já lá chegou :). A ama até diz "Ainda bem que cá estava a minha filha e também viu, porque contado ninguém acredita.". Diz que umas das vezes quando se estava a pôr de joelhos no banco, estava muito chegada para uma ponta e um dos joelhos estava a ficar de fora. A ama estava ao lado dela, mortinha por a tirar dali, mas ficaram a ver sem lhe tocar, para ver o que ela fazia. A Traquina começou a levantar a perna, a chegar-se para o outro lado e lá acentou os dois joelhos no banco.

Imaginem, chego a casa da ama e diz-me assim uma boca linda de 3 anos "A tua filha é muito espeita, subiu o banco e bincou com as minhas loucinhas." Liiiiiiiiiiiiiiiiiindas

quarta-feira, junho 01, 2005

Bater e beliscar

Não faço ideia onde é que a minha filha aprende estas coisas.

Agora deu em bater e beliscar, coisa que não me parece muito normal para um bebé de 10 meses.

Há uns dias quando lhe tentava dar o yogurte e ela não queria, agarrou na minha camisa que eu tinha vestida e começou a gritar e a sacudir. Na altura deixei passar e não pensei mais nisso, mas agora por tudo e por nada ela bate. Ainda hoje a Traquina estava ao colo da ama e a ama tinha na mão a chucha. Ela começou a gritar e nós sem perceber porquê, a ama tentava pô-la no chão, brincava com ela, via se ela queria o meu colo e nada. Apenas gritava e batia no braço da ama e a ama disse "Se isso te faz feliz bate p'raí", mas só quando a chucha caiu ao chão é que ela se calou. Tudo bem que ela não goste da chucha, mas ninguém lha estava a dar. Se estiver no nosso colo e quiser ir ao chão e por algum motivo não a pomos logo começa a beliscar-nos a cara.

Os comentários que mais ouço ultimamente são "Estás tramada", "Não te ponhas a pau não, qualquer dia até vos bate", "Eu nunca vi nada assim". Pois, lá por nunca terem visto não quer dizer que nunca tenha havido.

Cá por mim vou continuar a achar que é só uma fase como tantas outras que ainda virão e por enquanto não me vou preocupar com isso, não gosto de sofrer por antecipação.
 
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