A relação do avô com a Traquina

O avô que falo é mesmo o meu pai.

Nunca tive qualquer tipo de relação com o meu pai, nem boa nem má. Mas adoro ver a relação que ele mantém com a neta. É sempre muito cuidadoso e até se oferece para ficar com ela para eu e o pai sairmos. Mas convém salientar que ele não tem qualquer trabalho com ela e quem fica com o trabalho todo é a minha mãe. Mas só o facto de ele se oferecer para mim é muito importante. Hoje pedi-lhes para a Traquina lá dormir, não é habito mas como o ambiente cá em casa está pesado achei melhor a filhota não ficar, não vão as coisas azedar.

O meu pai pediu logo para deixar a cadeirinha da menina porque amanhã eles vão passear com os amigos e assim ela vai também. Como já aqui disse muitas vezes a minha Traquina é muito activa e não consegue estar quieta. Para que eles disfrutassem melhor do passeio sugeri que deixassem a Traquina na ama, mas o avô disse logo que não, que a menina ia com eles e estava decidido. Gostei da parte do está decidido. Confesso que o meu maior receio é mesmo na hora da refeição. Quando todos estamos sentados à mesa a Traquina gosta de andar a passear pelo restaurante, fazer visitas à cozinha e ajudar (leia-se atrapalhar) os empregados de mesa.

Amanhã vai ser o verdadeiro teste à paciência do avô, sei que vai correr tudo bem e que o meu pai vai superar a prova e possivelmente até me vai surpreender, mas não consigo deixar de estar um pouco preocupada.

Preocupações à parte, deixo aqui o blog da colega da mãe para que deêm uma espreitadela e quem sabe façam mais uma amiga virtual.