O novo entretenimento da traquina é mesmo conversar com a máquina de lavar roupa.
No Feriado não saimos de casa, a traquina andou a brincar com o pai até à hora dele ir trabalhar e depois lá veio ela para a cozinha para ao pé da mãe. Quando está na cozinha a cozinha tem aspecto de tudo menos daquilo que é. Levo para lá os seus brinquedos, mas prefere mesmo espalhar as molas, levo o tapete e o ginásio de actividades, mas prefere andar a empoleirar-se em tudo quanto é sítio. Nesse dia fui dar com ela em pé (neste momento é a sua posição favorita) agarrada à máquina e com a tampa aberta. Tinha a cabeça enfiada lá dentro, com um bracinho estava agarrada, com o outro batia no tambor da máquina e conversava sem parar. Tenho que pôr a cabeça lá dentro e falar para saber se faz um som diferente.
Já nada pára no sítio, os meus bibelots das prateleiras mais baixas do móvel já tiveram que ser mudados para as alturas. Quando nos distraimos os botões do DVD é uma maravilha. Agora até já aprendeu a abrir as portas do móvel.
As frases mais ditas em casa:
"Não mexe aí, olha que faz dói-dói."
"Não te agarres aí, vais cair."
" Já te disse que não te quero ao pé do fogão."
"Larga o caixote do lixo, é cáca."
"Traquina, na casa de banho não."
E na hora de dormir a frase mais repetida é mesmo "Ai a menina, fazer óóóóóó" e quando damos por ela está em pé a atirar a chucha para fora da cama e a ver onde vai cair desta vez.